Senhor Arnaldo Jabor,
Realmente o tempo do "nós" vai ficando escasso. Parece que tentando acompanhar a acelerada evolução, estamos sendo estátuas de espelhos, que refletem-se umas às outras que, assim não enxergam-se, para praticarem pequenos gestos de amor e gentileza.
Nos valorizamos como peças de arte raras e intocáveis.Escondemos sentimentos, emoções e qualidades, para outros que julgamos serem merecedores de nosso feitio.
No mundo de hoje "poder" e "ter" (causa do nariz empinado) e mau uso da tecnologia, são responsáveis pela sociedade mais solitária (cada um por si) e infeliz. Fazem-nos evitar contato físico, afeto, olho no olho.
Será que preceitos definidos como "certo" e "errado", são os corretos? Com certeza o que vale é ser feliz. E mostrar às pessoas os motivos de sua felicidade. Assim todos seriam felizes e você não acabaria sendo o único idiota feliz.
Valesca Fantini
Terenos, MS
(carta de leitor, 04 de março de 2011)
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