quinta-feira, 31 de março de 2011

NAVIO NEGREIRO

Navio negreiro (também conhecido como "navio tumbeiro") é o nome dado aos navios de carga para o transporte de escravos, especialmente os escravos africanos, até o século XIX.
O navio possuía pouca higiene, os escravos habitavam o porão destes, presos a correntes. Era tão grande que levava em média quatrocentos africanos amontoados, mal alimentados e em péssimas condições de higiene. O cheiro era quase insuportável, o espaço era mínimo, embora o navio fosse muito grande, pois eram muitos escravos num mesmo navio. Os "donos" dos escravos pouco se importavam com isso.
O tráfico de escravos só foi proibido no século XIX, e mesmo depois de proibido ainda havia navios vindo da África.



 alunos:wellinton luiz, willian, wellington nascimento, kennedy, felipe kurose, vinicius morel 2°ano "A"

segunda-feira, 28 de março de 2011

Romantismo - Luis Felipe / thaynara 2°Ano " A "

Romantismo (O Amor Romantico)


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O Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.

Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.

O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo.

Índice10 Ligações externas


[editar] Origens





"A Revolução Belga", de Wappers.

O Romantismo surgiu na Europa em uma época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político (não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.

Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de seu nascimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se Francisco Goya e Bocage.

O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra. Na Alemanha, o Romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com o movimento Sturm und Drang.

O Romantismo viria a se manifestar de formas bastante variadas nas diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.

No Brasil, o romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista.

[editar] Características

O romantismo seria dividido em 3 gerações:

• 1ºgeração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.

• 2ºgeração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida.

• 3ºgeração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (vide Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível.

[editar] Individualismo

Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos. O individualismo serve também para uma pessoa individual, sem sequer critérios omíferos que generalizam o estado.

[editar] Subjetivismo

O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam.

Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra.

O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar seus razões.

[editar] Idealização

Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita. Essa característica é marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.

[editar] Sentimentalismo Exacerbado

Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida.

O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado.

Emoção acima de tudo.

[editar] Egocentrismo

Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os na obra. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.

[editar] Natureza interagindo com o eu lírico

A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. Diferentemente do Arcadismo, por exemplo, que a natureza é mera paisagem. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico.A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta.

[editar] Grotesco e sublime

Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada, se apaixona por uma criatura horrenda.

[editar] Medievalismo

Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.

[editar] Indianismo

É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.

[editar] Byronismo

Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.

[editar] Romantismo nas belas artes

Ver artigo principal: Pintura do romantismo





A Liberdade guiando o povo, Eugène Delacroix.

Segundo Giulio Carlo Argan na sua obra Arte moderna. O Romantismo e o Neoclassicismo são simplesmente duas faces de uma mesma moeda. Enquanto o neoclássico busca um ideal sublime, objetivando o mundo, o romântico faz o mesmo, embora tenda a subjetivar o mundo exterior. Os dois movimentos estão interligados, portanto, pela idealização da realidade (mesmo que com resultados diversos).

As primeiras manifestações românticas na pintura ocorreram quando Francisco Goya passou a pintar depois de começar a perder a audição. Um quadro de temática neoclássica como Saturno devorando seus filhos, por exemplo, apresenta uma série de emoções para o espectador que o fazem se sentir inseguro e angustiado. Goya cria um jogo de luz-e-sombra, linhas de composição diagonais e pinceladas "grosseiras" de forma a acentuar a situação dramática representada. Apesar de Goya ter sido um acadêmico, o Romantismo somente chegaria à Academia mais tarde.

O francês Eugène Delacroix é considerado um pintor romântico por excelência. Sua tela A Liberdade guiando o povo reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que estrutura-se em um turbilhão de formas. O tema são os revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da Liberdade (retratados aqui por uma mulher carregando a bandeira da França). O artista coloca-se metaforicamente como um revolucionário ao se retratar em um personagem da turba, apesar de olhar com uma certa reserva para os acontecimentos (refletindo a influência burguesa no romantismo). Esta é provavelmente a obra romântica mais conhecida.

A busca pelo exótico, pelo inóspito e pelo selvagem formaria outra característica fundamental do Romantismo. Exaltavam-se as sensações extremas, os paraísos artificiais, a natureza em seu aspecto mais bruto. Lançar-se em "aventuras" ao embarcar em navios com destino aos pólos, por exemplo, tornou-se uma forma de inspiração para alguns artistas. O pintor inglês William Turner refletiu este espírito em obras como Mar em tempestade onde o retrato de um fenômeno da Natureza é usado como forma de atingir os sentimentos supracitados.

[editar] Romantismo na literatura





Poeta Goethe na Itália.

O Romantismo surge na literatura quando os escritores trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar um público leitor. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não estavam ligados aos valores literários clássicos e, por isso, apreciariam mais a emoção do que a sutileza das formas do período anterior. A história do Romantismo literário é bastante controversa.

Em primeiro lugar, as manifestações em poesia e prosa popular na Inglaterra são os primeiros antecedentes, embora sejam consideradas "pré-românticas" em sentido lato. Os autores ingleses mais conhecidos desse pré-Romantismo "extra-oficial" são William Blake (cujo misticismo latente em The Marriage of Heaven and Hell - O Casamento do Céu e Inferno, 1793 atravessará o Romantismo até o Simbolismo) e Edward Young (cujos Night Thoughts - Pensamentos Noturnos, 1742, re-editados por Blake em 1795, influenciarão o Ultra-Romantismo), ao lado de James Thomson, William Cowper e Robert Burns. O Romantismo "oficial" é reconhecido nas figuras de Coleridge e Wordsworth (Lyrical Ballads - Baladas Líricas, 1798), fundadores; Byron (Childe Harold's Pilgrimage, Peregrinação de Childe Harold, 1818), Shelley (Hymn to Intellectual Beauty - Hino à Beleza Intelectual, 1817) e Keats (Endymion, 1817), após o Romantismo de Jena.

Em segundo lugar, os alemães procuraram renovar sua literatura através do retorno à natureza e à essência humana, com assídua recorrência ao "pré-Romantismo extra-oficial" da Inglaterra. Esses escritores alemães formaram o movimento Sturm und Drang (tempestade e ímpeto), donde surge então, mergulhado no sentimentalismo, o pré-Romantismo "oficial", isto é, conforme as convenções historiográficas. Goethe (Die Leiden des Jungen Werther - O Sofrimento do Jovem Werther, 1774), Schiller (An die Freude - Ode à Alegria, 1785) e Herder (Auszug aus einem Briefwechsel über Ossian und die Lieder alter Völker - Extrato da correspondência sobre Ossian e as canções dos povos antigos, 1773) formam a Tríade. Alguns jovens alemães, como Schegel e Novalis, com novos ideais artísticos, afirmam que a literatura, enquanto arte literária, precisa expressar não só o sentimento como também o pensamento, fundidos na ironia e na auto-reflexão. Era o Romantismo de Jena, o único Romantismo autêntico em nível internacional.

Em terceiro lugar, a difusão européia do Romantismo tomou como românticas as formas pré-românticas da Inglaterra e da Alemanha, privilegiando, portanto, apenas o sentimentalismo em detrimento da complicada reflexão do Romantismo de Jena. Por isso, mundialmente, o Romantismo é uma extensão do pré-Romantismo. Assim, na França, destacam-se Stendhal, Hugo e Musset; na Itália Leopardi e Manzoni; em Portugal Garrett e Herculano; na Espanha Espronceda e Zorilla.

Tendo o liberalismo como referência ideológica, o Romantismo renega as formas rígidas da literatura, como versos de métrica exata. O romance se torna o gênero narrativo preferencial, em oposição à epopéia. É a superação da retórica, tão valorizada pelos clássicos.

Os aspectos fundamentais da temática romântica são o historicismo e o individualismo. O historicismo está representado nas obras de Walter Scott (Inglaterra), Vitor Hugo (França), Almeida Garrett (Portugal), José de Alencar (Brasil), entre tantos outros. São resgates históricos apaixonados e saudosos ou observações sobre o momento histórico que atravessava-se àquela altura, como no caso de Balzac ou Stendhal (ambos franceses).

A outra vertente, focada no individualismo, traz consigo o culto do egocentrismo, vazado de melancolia e pessimismo (Mal-do-Século). Pelo apego ao intimismo e a valores extremados, foram chamados de Ultra-Românticos. Esses escritores como Byron, Alfred de Musset e Álvares de Azevedo beberam do Sturm und Drang alemão, perpetuando as fontes sentimentais.

O romantismo é um movimento que vai contra o avanço da modernidade em termos da intensa racionalização e mecanização. É uma crítica à perda das perspectivas que fogem àquelas correlacionadas à razão. Por parte o romantismo nos mostra como bases de vida o amor e a liberdade.

[editar] Romantismo na música

Ver artigo principal: Era romântica

As primeiras evidências do romantismo na música aparecem com Beethoven. Suas sinfonias, a partir da terceira, revelam uma música com temática profundamente pessoal e interiorizada, assim como algumas de suas sonatas para piano também, entre as quais é possível citar a Sonata Patética.

Outros compositores como Chopin, Tchaikovsky, Felix Mendelssohn, Liszt, Grieg e Brahms levaram ainda mais adiante o ideal romântico de Beethoven, deixando o rigor formal do Classicismo para escreverem músicas mais de acordo com suas emoções.

Na ópera, os compositores mais notáveis foram Verdi e Wagner. O primeiro procurou escrever óperas, em sua maioria, com conteúdo épico ou patriótico - entre as quais as óperas Nabucco, I Vespri Sicilianni, I Lombardi nella Prima Crociata - embora tenha escrito também algumas óperas baseadas em histórias de amor como La Traviata; O segundo enfocava histórias mitológicas germânicas, caso da Tetralogia do Anel do Nibelungo e outras óperas como Tristão e Isolda e O Holandês Voador, ou sagas medievais como Tannhäuser, Lohengrin e Parsifal. Mais tarde na Itália o romantismo na ópera se desenvolveria ainda mais com Puccini.

[editar] Romantismo em Portugal

Ver artigo principal: Romantismo em Portugal

Teve como marco inicial a publicação do poema "Camões", de Almeida Garrett, em 1825, e durou cerca de 40 anos terminando por volta de 1865 com a Questão Coimbrã.

A Primeira Geração do Romantismo em Portugal vai de 1825 a 1840. Seus principais autores são Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Antônio Feliciano de Castilho. A Segunda Geração, ultra-Romântica, de 1840 a 1860 e tem como principais autores, Camilo Castelo Branco e Soares de Passos. A Terceira Geração, pré-Realista, de 1860 a 1870, aproximadamente, teve como principais autores Júlio Dinis e João de Deus.

[editar] Romantismo no Brasil

Ver artigo principal: Romantismo no Brasil

De acordo com o tema principal, os romances no Brasil podem ser classificados como indianistas, urbanos ou históricos e regionalistas.

No romance indianista, o índio era o foco da literatura, pois era considerado uma autêntica expressão da nacionalidade, e era altamente idealizado. Como um símbolo da pureza e da inocência, representava o homem não corrompido pela sociedade, o não capitalista, além de assemelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos. Junto com tudo isso, o indianismo expressava os costumes e a linguagem indígenas, cujo retrato fez de certos romances excelentes documentos históricos.

Os romances urbanos tratam da vida na capital e relatam as particularidades da vida cotidiana da burguesia, cujos membros se identificavam com os personagens. Os romances faziam sempre uma crítica à sociedade através de situações corriqueiras, como o casamento por interesse ou a ascensão social a qualquer preço.

Por fim, o romance regionalista propunha uma construção de texto que valorizasse as diferenças étnicas, linguísticas, sociais e culturais que afastavam o povo brasileiro da Europa, e caracterizava-os como uma nação. Os romances regionalistas criavam um vasto panorama do Brasil, representando a forma de vida e individualidade da população de cada parte do país. A preferência dos autores era por regiões afastadas de centros urbanos, pois estes estavam sempre em contato com a Europa, além de o espaço físico afetar suas condições de vida.

A primeira geração (nacionalista–indianista) era voltada para a natureza, o regresso ao passado histórico e ao medievalismo. Cria um herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre. Gonçalves de Magalhães foi o introdutor do Romantismo no Brasil. Obras: Suspiros Poéticos e Saudades. Gonçalves Dias foi o mais significativo poeta romântico brasileiro. Obras: Canção do exílio, I-Juca-Pirama. Araújo Porto Alegre fundou com os outros dois a Revista Niterói-Brasiliense

Entre as principais características da primeira geração romântica no Brasil estão: o nacionalismo ufanista, o indianismo, o subjetivismo, a religiosidade, o brasileirismo (linguagem), a evasão do tempo e espaço, o egocentrismo, o individualismo, o sofrimento amoroso, a exaltação da liberdade, a expressão de estados de alma, emoções e sentimentalismo.

A segunda geração, também conhecida como Byroniana e Ultra-Romantismo, recebeu a denominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão.

Entre seus principais autores estão Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire e Pedro de Calasans. Álvares de Azevedo fazia parte da sociedade epicuréia destinada a repetir no Brasil a existência boêmia de Byron. Obras: Pálida à Luz, Soneto, Lembranças de Morrer, Noite na Taverna. Casimiro de Abreu escreveu As Primaveras, Poesia e amor, etc. Fagundes Varela, embora byroniano, já tinha em sua poesia algumas características da terceira geração do romantismo. Junqueira Freire, com estilo dividido entre a homossexualidade e a heterossexualidade, demonstrava as idiossincrasias da religião católica do século XIX.

Já as principais características da segunda geração foram o profundo subjetivismo, o egocentrismo, o individualismo, a evasão na morte, o saudosismo (lamentação) em Casimiro de Abreu, por exemplo, o pessimismo, o sentimento de angústia, o sofrimento amoroso, o desespero, o satanismo e a fuga da realidade.

Por fim há a terceira geração, conhecida também como geração Condoreira, simbolizada pelo Condor, uma ave que costuma construir seu ninho em lugares muito altos e tem visão ampla sobre todas as coisas, ou Hugoniana, referente ao escritor francês Victor Hugo, grande pensador do social e influenciador dessa geração.

Os destaques desta geração foram Castro Alves, Sousândrade e Tobias Barreto. Castro Alves, denominado "Poeta dos Escravos", o mais expressivo representante dessa geração com obras como Espumas Flutuantes e Navio Negreiro. Sousândrade não foi um poeta muito influente, mas tem uma pequena importância pelo descritivismo de suas obras. Tobias Barreto é famoso pelos seus poemas românticos.

As principais características são o erotismo, a mulher vista com virtudes e pecados, o abolicionismo, a visão ampla e conhecimento sobre todas as coisas, a realidade social e a negação do amor platônico, com a mulher podendo ser tocada e amada.

Essas três gerações citadas acima, apenas se aplicam para a poesia romântica, pois a prosa no Brasil, não foi marcada por gerações, e sim por estilos de textos - indianista, urbano ou regional - que aconteceram todos simultaneamente.

No país, entretanto, o romantismo perdurará até à década de 1880. Com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, por Machado de Assis, em 1881, ocorre formalmente a passagem para o período realista.

[editar] Principais escritores românticos brasileiros

• Gonçalves Dias: principal poeta romântico e uns dos melhores da língua portuguesa, nacionalista, autor da famosa Canção do Exílio, da nem tão famosa I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas.

• Álvares de Azevedo: o maior romântico da Segunda Geração Romântica; autor de Lira dos Vinte Anos, Noite na Taverna e Macário.

• Castro Alves:grande representante da Geração Condoeira, escreveu, principalmente, poesias abolicionistas como o Navio Negreiro.

• Joaquim Manuel de Macedo, romancista urbano escreveu A Moreninha e também O Moço Loiro.

• José de Alencar, principal romancista romântico. Romances urbanos: Lucíola; A Viuvinha; Cinco Minutos; Senhora. Romances regionalistas: O Gaúcho, O Sertanejo, O Tronco do Ipê. Romances históricos: A Guerra dos Mascates; As Minas de Prata. Romances indianistas: O Guarani, Iracema e o Ubirajara.

• Manuel Antônio de Almeida: romancista urbano, precursor do Realismo. Obras: Memórias de um Sargento de Milícias.

• Bernardo Guimarães: considerado fundador do regionalismo. Obras: A Escrava Isaura; "O Seminarista"

• Franklin Távora: regionalista. Obra mais importante: O Cabeleira.

• Visconde de Taunay: regionalista. Obra mais importante: Inocência.

• Machado de Assis: estilo único, dotado de fase romântica e realista. Em sua fase romântica destacam-se "A Mão e a Luva" e "Helena". Ainda em tal fase realizava análise psicológica e crítica social, mostrando-se atípico dentre os

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Poesia Romântica

Literatura
Alunos:Vilma Lara,Ana Paula,Isabela,Sara Brenda,João Carlos,Marta,Magda  
1ªGeração : Indianismo

 
Essa geração está intimamente relacionada à tentativa de construção de uma nova imagem do homem brasileiro , depois da Independência de 1822 . O índio foi promovido representação da nacionalidade , tendo destacadas suas virtudes , num plano mítico e idealizado . O maior representante dessa geração foi Gonçalves Dias .

2a. Geração : Ultra-Romantismo

A geração ultra-romântica foi fortemente influência pela obra do poeta inglês Byron - motivo pelo qual é ela chamada também de "geração byroniana". Caracteriza-se pelos exageros sentimentais e pelo culto excessivo do "eu" . A trmática amorosa é privilegiada , sempre com tratamento pessimista e sofrido . A desilusão com a própria vida leva os poetas ao sentimento "spleen" , expressão inglesa associada ao tédio , ao desgosto de viver , também chamada de "mal-do-século". Nessa perspectiva , a morte aparece como solução e temáticas a ela associada , como satanismo e a necrofilia , são cultivadas na construção da imagem do poeta romântico . Seu maior representante , no Brasil , foi Álvares de Azevedo . Mas a tendência contou ainda com nomes Casimiro de Abreu , Junqueira Freire e Fagundes Valera .
Casimiro de Abreu
Junqueira Freire
Fagundes Valera

 


3a. Geração : Condoreirismo
Assim como a segunda geração romântica teve no Lorde Byron seu grande modelo , desta vez o exemplo é o poeta francês Victor Hugo . Daí porque essa fase é também denominada "geração hugoana". Fundada na pregação da justiça social e de ideais libertários , ela se caracterizou principalmente pela defesa do ser humano oprimindo - em especial o escravo , no caso brasileiro . Tratando-se de uma poesia de temática ideológica , a linguagem discurtiva arrebatada , hiperbólica , adapta-se bem à sua expressividade .
Contudo , a poesia lírico-amorosa também encontra ressonância no Condoreirismo . O mesmo entusiasmo , a mesma eloqüência são utilizadas para a expressão do sentimento amoroso . É evidente o contraste entre essa geração , mais ousada e expansiva no tratamento do tema do amor , e a geração anterior , marcada pelo intimismo .
Tanto na vertente social , quanto no terreno da lírica amorosa , o grande destaque brasileiro é Castro Alves .



Casimiro de Abreu
 
DIREITO E BOÊMIA - Aos dezoito anos, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Preferiu, entretanto, a vida boêmia aos estudos.

ALICE - Em 1862, conheceu Alice, uma artista de circo. Casou-se com ela e, no ano seguinte, nasceu-lhe o filho Emiliano. Varela fez, então, de Emiliano o seu motivo de vida correta: deixou a boêmia, voltou aos estudos e ameaçou trabalhar. Infelizmente, o filho morreu aos seis meses de idade, inspirando-lhe o célebre poema Cântico do Calvário.

MORTE DE ALICE - Em 1865, foi estudar Direito em Recife. A morte da esposa, todavia, fez que retornasse a São Paulo.

Varela destaca-se pela poesia com cheiro de campo e de exaltação da natureza.

Após a morte do filho, deixou-se levar pela decadência física, pelo alcoolismo e pela inadaptação social.

Fez uma poesia variada, densa, aproximando-se ora do byronianismo de Álvares de Azevedo, ora da ingenuidade de Casimiro de Abreu.

POEMAS FAMOSOS:

1. Cântico do Calvário (elegia em versos brancos em Cantos e Fantasias)

2. A Flor de Maracujá

OBRAS
1. Noturnas - 1861, poesia

2. O Estandarte Auriverde - 1863, poesia

3. Vozes da América – 1864, poesia

4. Cantos e Fantasias - 1865, poesia, obra máxima do autor

5. Cantos do Ermo e da Cidade - 1869, poesia

6. Anchieta ou O Evangelho nas Selvas - 1875, poema em dez cantos

7. Cantos Meridionais - 1869, poesia

8. Cantos Religiosos - 1878, poesia

CASIMIRO DE ABREU


NASCIMENTO E MORTE – Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Barra de São João, Rio de Janeiro, em 4 de janeiro de 1839, onde morreu, vitimado pela tuberculose, em 18 de outubro de 1860.

COMERCIANTE - Por imposição do pai, não se fez bacharel; fez-se comerciante.

SIMPLICIDADE E INGENUIDADE - Um dos poetas mais apreciados de nossa literatura, graças à simplicidade e à ingenuidade.

ÚNICA OBRA - Produziu um único livro de poemas: Primaveras (poesias, 1859).

SAUDADE - Quase todos os seus poemas convergem para um único tema: saudade (da infância, da família ou da pátria).

POEMAS FAMOSOS:

1. Meus Oito Anos

2. Canção do Exílio

3. Amor e Medo

4. Minhalma é Triste

Nome : César / Kaique / Mateus / Thamires Série: 2 Ano [B]

Ataque de 11 de setembro de 2001


Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros.Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em ArlingtonVirgínia, nos arredores deWashington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.
O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores.A esmagadora maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países.Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu oAfeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda (ver: Guerra do Afeganistão). Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação anti-terrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valoresestadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower ManhattanNova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, a 7 World Trade Center. A torre 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos da América do Norte. Mais três torres foram inicialmente previstas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local das antigas Torres Gêmeas. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de2009 e a primeira fase de construção é esperada para estar concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 setembro, em 2011.
Ataques
Na manhã do dia 11 de setembro de 2001 dezenove sequestradores assumiram o controle de quatro aviões comerciais em rota para São Francisco e Los Angeles partindo de BostonNewark e Washington, D.C. (Aeroporto Internacional Washington Dulles).[1] Às 08:46 , o Voo 11 da American Airlines atingiu a Torre Norte do World Trade Center, seguido pelo Voo 175 da United Airlines que atingiu a Torre Sul às 09h03.[7][8]
Outro grupo de sequestradores do Voo 77 da American Airlines atingiu o Pentágono às 9:37. Um quarto vôo, om Voo 93 da United Airlines caiu em uma área rural perto de ShanksvillePensilvânia às 10:03, depois de os passageiros terem tentado retomar o controle do avião dos sequestradores. Acredita-se que a meta final dos sequestradores seria oCapitólio (sede do Congresso dos Estados Unidos) ou a Casa Branca.[9][10]
Em setembro de 2002, em uma entrevista realizada para o documentarista Yosri Fouda, um jornalista da Al Jazeera,Khalid Sheikh Mohammed, junto a Ramzi Binalshibh afirmaram que o quarto avião sequestrado estava se dirigindo paraCapitólio dos Estados Unidos e não para a Casa Branca. Eles ainda afirmaram que a Al-Qaeda inicialmente tinha planejado fazer com que os aviões sequestrados atingissem instalações nucleares em vez das torres do World Trade Center e do Pentágono, mas foi decidido não atacar as centrais nucleares "para o momento" por causa de temores de que os ataques poderiam "sair da controle".[11]
Durante o sequestro dos aviões, os terroristas usaram armas para esfaquear e matar os pilotos das aeronaves, os comissários de voo e os passageiros. Relatórios feitos com as chamadas telefônicas vindas dos avião indicaram que as facas foram usadas pelos sequestradores para ferir atendentes e, em ao menos um caso, em um passageiro, durante dois dos sequestros. Alguns passageiros foram capazes de fazer ligações, usando o serviço de telefone da cabine e celulares,e fornecer detalhes, inclusive de que vários dos sequestradores que estavam a bordo de cada avião tinham usado sprays químicos contra a tripulação, como gás lacrimogêneo ou spray de pimenta, e que algumas pessoas a bordo tinha sido esfaqueadas.
Comissão do 11/09 estabeleceu que dois dos sequestradores tinham recentemente comprado ferramentas manuais multi-funções da marca Leatherman.[20] Uma aeromoça do voo 11, um passageiro do voo 175 e os passageiros do voo 93 mencionaram que os sequestradores tinham bombas, mas um dos passageiros também mencionou que ele achava que as bombas eram falsas. Nenhum vestígio de explosivos foram encontrados nos locais dos incidentes e a Comissão do 11/09 concluiu que as bombas eram provavelmente falsas.

Voo 175 da United Airlines bate contra a torre sul do WTC.

Gráfico do FEMA ilustrando os ataques ao World Trade Center.
No Voo 93 da United Airlines as gravações da caixa preta revelaram que a tripulação e os passageiros tentaram assumir o controle do avião dos sequestradores depois de ficarem sabendo, através de chamadas telefônicas, que outros aviões sequestrados foram jogados contra edifícios na manhã daquele dia.De acordo com a transcrição das gravações do voo 93, um dos sequestradores deu a ordem para alterar a rota do avião, uma vez que tinha ficado evidente que eles iriam perder o controle do avião para os passageiros.Logo depois a aeronave caiu em um campo perto deShanksville, em Stonycreek TownshipCondado de SomersetPennsylvania, às 10:03:11, hora local (14:03:11 UTC).Khalid Sheikh Mohammed, o organizador dos atentados, mencionou em uma entrevista de 2002 com Yosri Fouda que o alvo do Voo 93 era o Capitólio dos Estados Unidos, que foi dado o nome de código "da Faculdade de Direito".
Três dos prédios do Complexo do World Trade Center desmoronaram devido a uma falha estrutural, no dia do ataque.A Torre Sul (WTC 2) caiu às 9h59, após queimar por 56 minutos em um incêndio causado pelo impacto de Voo 175 da United Airlines.A Torre Norte (WTC 1) desmoronou às 10:28, após queimar por aproximadamente 102 minutos.Quando a Torre Norte desabou, os escombros caíram próximo à 7 World Trade Center (WTC 7), danificando o edifício e iniciando um incêndio. Estes incêndios queimaram durante horas e comprometeram a integridade estrutural do edifício, levando-o ao colapso total às 17:21.
Os ataques criaram confusão generalizada entre as organizações de notícias e os controladores de tráfego aéreo nosEstados Unidos. Todo o tráfego aéreo civil internacional foi proibido de desembarcar em solo estadunidense por três dias.As aeronaves já em vôo ou foram afastadas ou desviadas para aeroportos no Canadá ou no México. Fontes de notícias e relatórios não confirmados, muitas vezes contraditórios, foram divulgados ao longo do dia. Um dos mais prevalentes destes relatou que um carro-bomba iria ser detonado na sede do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em Washington, D.C.Logo após a divulgação pela primeira vez sobre o incidente no Pentágono, alguns meios de comunicação também informaram brevemente que um incêndio tinha eclodido no National Mall.Outro relatório saiu na Associated Press, informando que também o Voo 1989 da Delta Air Lines havia sido sequestrado. Este relatório também revelou-se falso; acreditou-se por momentos que também este voo corria risco de sequestro, mas seu comando respondeu aos controladores, e pousou em segurança em ClevelandOhio.

Danos

Junto com os 110 andares das Torres Gêmeas do World Trade Center em si, vários outros edifícios no local do World Trade Center foram destruídos ou seriamente danificados, incluindo o 7 World Trade Center, o 6 World Trade Center, o 5 World Trade Center, o 4 World Trade Center, o Marriott World Trade Center (WTC 3), o World Financial Center e a Igreja Ortodoxa Grega St. Nicholas.A queda das Torres Gêmeas representam os únicos exemplos de colapso progressivo total de estruturas em aço já registrados na história.
O prédio do Deutsche Bank Building foi mais tarde condenado devido à sua inabitabilidade, às condições tóxicas no interior da torre de escritórios, e teve que ser demolida. O Fiterman Hall do Borough of Manhattan Community College também foi condenado devido aos danos causados nos ataques, e está previsto para ser demolido.
Outros edifícios vizinhos, incluindo o 90 West Street e o Edifício Verizon, sofreram grandes danos, mas já foram resparados.Os edifícios do World Financial Center, o One Liberty Plaza, o Millenium Hilton e o 90 Church Street tiveram danos moderados e já foram restaurados. Equipamentos de comunicação no topo da Torre Norte, incluindo torres de telefonia, rádio e televisão, também foram destruídos, mas as estações de mídia rapidamente redirecionaram os sinais e retomaram as emissões.No condado de Arlington uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e uma seção do prédio desabou.

Vítimas

Mortes (excluindo os sequestradores)
Nova IorqueWorld Trade Center2.606
American 1187
United 17560
ArlingtonPentágono125
American 7759
ShanksvilleUnited 9340
Total2.977

Um homem salta do World Trade Center, durante os ataques de 11 de setembro de 2001. Fotografia conhecida como "The Falling Man".

Bombeiro olhando os restos da Torre Sul.
Houve um total de 2.996 mortes, incluindo os 19 sequestradores e as 2.977 vítimas.As vítimas foram distribuídos da seguinte forma: 246 nos quatro aviões (onde não houve sobreviventes), 2606 na cidade de Nova Iorque e 125 no Pentágono.Todas as mortes ocorridas foram de civis, exceto por 55 militares atingidos no Pentágono.
Mais de 90 países perderam cidadãos nos ataques ao World Trade Center.Em 2007, o escritório examinador médico da cidade de Nova Iorque divulgou o número oficial de mortos do 11 de Setembro, adicionando a morte de Felicia Dunn-Jones. Dunn-Jones faleceu cinco meses depois do 11/09 devido a uma doença pulmonar que foi ligada à exposição à poeira durante o colapso do World Trade Center.Heyward Leon, que morreu de linfoma em 2008, foi adicionado ao número oficial de mortes em 2009.
NIST estimou que cerca de 17.400 civis estavam no complexo do World Trade Center no momento dos ataques, enquanto as contas da Autoridade Portuária de Nova Iorque sugerem que 14.154 pessoas estavam nas Torres Gêmeas às 08:45. A grande maioria das pessoas abaixo da zona de impacto evacuaram os edifícios com segurança, junto com 18 pessoas que estavam na zona de impacto na torre sul, e um número de pessoas que estava acima da zona de impacto que, evidentemente, usaram a escadaria intacta na Torre Sul.Pelo menos 1.366 pessoas morreram, pois estavam no andar do impacto da Torre Norte ou em andares superiores, e pelo menos 618 na Torre Sul, onde a evacuação tinha começado antes do segundo impacto.Assim, mais de 90% dos trabalhadores e visitantes, que morreram nas Torres encontravam-se no andar do impacto ou nos andares superiores.
De acordo com o relatório da Comissão centenas foram mortos instantaneamente com o impacto, enquanto os demais ficaram presos e morreram após o colapso da torre.Pelo menos 200 pessoas pularam dos edifícios para a morte (como mostrado na foto "The Falling Man"), caindo nas ruas e telhados de edifícios adjacentes, centenas de metros abaixo.Alguns dos ocupantes de cada torre, e que estavam acima do ponto de impacto, subiram em direção ao teto, na esperança de um resgate por helicóptero, mas as portas de acesso ao telhado estavam bloqueadas. Não existia qualquer plano de resgate de helicóptero e, em 11 de setembro, a fumaça e calor intenso teria impedido tais aeronaves de realizarem salvamentos.
Um total de 411 trabalhadores de emergência que responderam aos chamados de socorro morreram quando tentavam resgatar as pessoas e apagar os incêndios. O New York City Fire Department (FDNY) perdeu 341 bombeiros e dois paramédicos.ONew York City Police Department perdeu 23 funcionários.A Port Authority Police Department perdeu 37 oficiais,e 8 EMTsadicionais e paramédicos de unidades privadas de serviços de emergência foram mortos.
Cantor Fitzgerald L.P., um banco de investimento nos pisos 101a-105a da One World Trade Center, perdeu 658 funcionários, muito mais do que qualquer outro empregador.[65] A Marsh Inc., localizada imediatamente abaixo do Cantor Fitzgerald nos pisos 93-101 (o local de impacto do vôo 11) perdeu 355 funcionários, e 175 funcionários da Aon Corporation foram mortos.Depois de Nova YorkNew Jersey foi o estado mais atingido, com a cidade de Hoboken ostentando a maioria das mortes.
Semanas depois do ataque, o número de vidas perdidas foi estimado em mais de 6.000.A cidade só foi capaz de identificar os restos de cerca de 1.600 das vítimas no World Trade Center. O escritório legista também recolheu "cerca de 10.000 ossos não identificados e fragmentos de tecidos que não podem ser combinados para a lista de mortos". Fragmentos de ossos ainda estavam sendo encontrados em 2006, quando os trabalhadores estavam se preparando para demolir o danificado Deutsche Bank Building. Essa operação foi concluída em 2007. Em 2 de abril de 2010 uma equipe de especialistas em antropologia earqueologia começou a procurar por restos humanos, artefatos humanos e objetos pessoais no aterro sanitário de Fresh Kills, em Staten Island. A operação foi concluída em junho de 2010, com 72 restos humanos encontrados, elevando o total de restos humanos encontrados para 1845. As identidades de 1629 das 2753 vítimas foram identificadas. Os perfis de DNA, na tentativa de identificar as vítimas adicionais, são permanentes.

Motivos

Alega-se que os três principais motivos para os ataques de 11 de setembro sejam a presença dos EUA na Arábia Saudita,o apoio à Israel por parte dos Estados Unidos,e as sanções contra o Iraque. Estes motivos foram ditos explicitamente pela Al-Qaeda em declarações pretéritas aos atentados, incluindo a fatwā de agosto de 1996.e um pequeno fatwā publicado em fevereiro de 1998.Após os ataques, Bin Laden e Al-Zawahiri publicaram fitas de vídeos e fitas de áudio adicionais, algumas delas repetindo as razões pelos ataques. Duas desses publicações merecem destaque: "Carta para a América" de 2002,e um vídeo de 2004 mostrando Bin Laden.Além de pronunciamentos diretos de Bin Laden e a Al-Qaeda, inúmeros analistas políticos têm postulado outras motivações para os ataques.
A contínua presença das tropas estado-unidenses após a Guerra do Golfo na Arábia Saudita seria uma das motivações por detrás do atentado de 11 de setembro,bem como o Ataque das Torres Khobar.Bin Laden disse que o Profeta Maomé bania a "presença permanente de infiéis na Arábia".No fatwā de 1998, a Al-Quaeda escreveu que "por mais de sete anos, os Estados Unidos têm vindo a ocupar as terras do Islã e os lugares mais santos, a Península Arábica, saqueando suas riquezas, mandando em seus governantes, humilhando seu povo, aterrorizando seus vizinhos, e transformando as bases da península em uma liderança para lutar com os povos muçulmanos vizinhos.Em entrevista em 1999 com Rahimullah Yusufzai, Bin Laden disse que pressentia que os americanos estavam "perto demais de Meca" e considerou que esta era uma provocação para todo o mundo muçulmano.
Em novembro de 2002, na "Carta para a América", Bin Laden disse que o apoio dos Estados Unidos à Israel era outro motivo: "A criação e manutenção de Israel é um dos maiores crimes, e vocês são os líderes desses criminosos. E, claro, não há necessidade de explicar e demonstrar o grau de apoio americano a Israel. A criação de Israel é um crime que deve ser apagado. Toda e qualquer pessoa cujas mãos se tornaram poluídas do contributo para este crime tem de pagar o seu preço, e pagar por isso fortemente."Em 2004 Bin Laden reforçou que o apoio à Israel era um dos motivos.Vários analistas, incluindo John Mearsheimer eStephen Walt, autores do livro The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy, também argumentam que o principal motivo dos ataques de 11 de setembro foi o apoio que os EUA deu à Israel.
No fatwā de 1998, a Al Qaeda pronunciou que as sanções do Iraque eram razões para matar os estado-unidenses: "apesar da grande devastação infligida ao povo iraquiano pela aliança cruzado-sionista, e apesar do grande número de pessoas mortas, que ultrapassou um milhão... apesar de tudo isso, os americanos estão mais uma vez contra a tentativa de repetir os massacres horrendos, como se eles não se contentassem com o bloqueio prolongado imposto após a guerra feroz ou a fragmentação e destruição.... Com base nisso, e em conformidade com a ordem de Deus, emitimos a fatwa que se segue para todos os muçulmanos: A decisão de matar os americanos e seus aliados, civis e militares é um dever individual de todo muçulmano..."
Em adição a esses motivos dados pela própria Al Qaeda, alguns analistas têm sugerido outras razões, muitas vezes rejeitadas, incluindo uma humilhação que o mundo islâmico teria ao ficar para trás do mundo ocidental, especialmente pela diferença expressiva da economia devido à globalização recente.Outro motivo especulado pelos ocidentais é o de que os terroristas teriam o desejo de provocar os EUA para uma guerra mais ampla contra o mundo islâmico, com a esperança de motivar mais aliados a apoiarem a Al Qaeda.