História da Língua Portuguesa

Escola Estadual Antônio Valadares
Alunos: Anthony Christian , Jean Carlos e Pedro Henrique
1 ano
Professor: Rone

Português
O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos escritos cerca do século IX, e no século XV já se tinha tornado uma língua com uma literatura rica.
O despertar da Língua Portuguesa
Já em época romana existiram duas provincias diferenciadas no que seríam os territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a invasão da Reconquista e que foi avançando pelo que actualmente é o centro-sul de Portugal.
Porém, a configuração actual da língua foi largamente influenciada por dialectos moçárabes falados no sul, na Lusitánia. Por bastante tempo, o dialecto latino dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.
Os Registos mais antigos da Língua Portuguesa
Os registos mais antigos de uma língua portuguesa distinta aparecem em documentos administrativos do século IX, mas com muitas frases em latim à mistura.
O mais antigo documento latino-português é chamado de Doação à Igreja de Sozello, encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, é datado do ano de 870 d.C. A Notícia de fiadores (1175) é o documento Português mais antigo conhecido, com data.
Recentemente descoberto, o Pacto dos irmãos Pais reivindica o título de texto mais antigo em português, no entanto é apenas datável por conjectura, é provavelmente anterior a 1173.
Outro documento, a Notícia de Torto, sem data, acredita-se que tenha sido escrito entre 1211 e 1216. O Testamento de Afonso II, é datado de 1214.
O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. Portugal tornou-se um país independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde, Espanha) permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em direcções opostas. Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim Clássico e conhecido como "Língua Portuguesa". Em 1296, o português é adotado pela Chancelaria Real. Usado agora não só em poesia, mas também quando escrevendo leis e nos notários.
Até 1350, a língua Galaico-Portuguesa permaneceu apenas como língua nativa da Galiza e Portugal; mas pelo século XIV, o Português tornou-se uma língua madura com uma tradição literária riquíssima, e também foi adoptado por muitos poetas Leoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalães. Durante essa época, a língua na Galiza começou a ser influenciada pelo Castelhano (basicamente o Espanhol moderno) e também se iniciou a introdução do espanhol como única forma de língua culta. Em Portugal a variante centro-meridional iniciou o caminho da modernização da língua tornando-se progressivamente por sua vez a variante de língua culta do País.

5 comentários:

  1. Bom trabalho alunos, continuem assim!! Vocês esqueceram de colocar de qual ano vocês são e a fonte de onde retiraram a pesquisa.

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  2. Estefany,dis que porem alinqua portuquesa não seja a das mais fasses ele foi excelente.

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  3. Alunas: Franciely Ribas Andrade e Rita de Cassia Figueiredo Lima
    ANO:1º"C"
    prof:Rone

    HISTÓRIA DA LINGUA PORTUGUESA!

    Em 30 a.C, os romanos conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica, composta principalmente pelas províncias romanas da [Lusitânia] e da Galécia (atualmente, essa região compreende as regiões centro-norte de Portugal e a recentemente constituída euro-região Galiza-Norte de Portugal). Até então estes povos tinham-se mantido autónomos. Os soldados romanos trouxeram com eles uma versão popular do Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que descendem todas as línguas latinas e que contribuiu com cerca de 90% do México do português. Embora a população da Península Ibérica se tenha estabelecido muito antes da colonização romana, poucos traços das línguas ibéricas nativas persistiram no português moderno. Os únicos vestígios das línguas anteriores encontram-se numa parte reduzida do México e na toponímia da Galiza e Portugal língua etc. perderam-se, porque não havia uma renovação do continente de pessoas e o seu grupo era em número reduzido. Uma segunda leva foi mais lenta, não recebeu terras e foi constituída por grande número de pessoas devido à proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do Império Romano.
    O português moderno ainda tem um grande número de palavras de origem árabe, especialmente relacionadas com comida e agricultura, o que não tem equivalente noutras línguas latinas. A influência árabe é também visível nos nomes de locais no sul do país, tais como "Algarve" e "Alcácer do Sal". Muitas palavras portuguesas que começam por al- são de origem árabe. Porém, a configuração atual da língua foi largamente influenciada por dialectos moçárabes falados no sul, na Lusitânia. Durante muito tempo, o dialecto latino dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita. Os registros mais antigos da língua portuguesa aparecem em documentos notariais do século IX escritos em ‘latino-romance’, língua escrita de base tardo-latina com muitas interferências do vernáculo.
    O mais antigo documento latino-português conhecido, datado do ano de 870 DC, é a Doação à Igreja de Souselo; trata-se, no entanto, de uma cópia do século XI (escrita em letra visigótica de transição). O mais antigo documento latino-português original conhecido é a Carta de Fundação e Dotação da Igreja de S. Miguel de Lardosa, datada de 882 DC (escrita em letra visigótica cursiva). Os registros mais antigos da língua portuguesa aparecem em documentos notariais do século IX escritos em ‘latino-romance’, língua escrita de base tardo-latina com muitas interferências do vernáculo.
    O mais antigo documento latino-português conhecido, datado do ano de 870 DC, é a Doação à Igreja de Souselo; trata-se, no entanto, de uma cópia do século XI (escrita em letra visigótica de transição). O mais antigo documento latino-português original conhecido é a Carta de Fundação e Dotação da Igreja de S. Miguel de Lardosa, datada de 882 DC (escrita em letra visigótica cursiva). Os registros mais antigos da língua portuguesa aparecem em documentos notariais do século IX escritos em ‘latino-romance, língua escrita de base tardo-latina com muitas interferências do vernáculo.

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  4. Professor Rone disse: Já avaliei a pesquisa de vocês. Podem perguntar a nota na sala de aula.

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  5. Professor Rone disse: Faltou a fonte e imagens.

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